O
Projeto Caçapava foi, na época, firmado entre a Secretaria de Educação e
Cultura da Prefeitura Municipal de Caçapava do Sul, Secretaria do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) através da 10º Diretoria Regional com
sede em Porto Alegre e as Secretaria do Interior e Desenvolvimento Regional de
Obras Públicas (SDO), ficando a Coordenadoria do Patrimônio Histórico e
Artístico do Estado (CPHAE) como elemento executivo e representante dos
interesses do Estado. O projeto visou o levantamento do Patrimônio Cultural da
área de influencia de Caçapava do Sul, em decorrência desta parceria e teve
como objetivo “Preservar através dos Bens
Culturais, como único remanescente, o processo sócio-cultural ocorrido
nesta região.
Assim,
coube à Coordenadoria a ordenação e coordenação, desde o estudo preliminar até
a implantação de projetos que buscam a identificação e preservação do
Patrimônio Cultural dentro de suas áreas representativas: ambiental,
arquitetônica, documental-histórica e cultural-museológica; assim, todo o
conhecimento humano e desenvolvimento social estarão abrangidos. O trabalho
desenvolvido teve um caráter interdisciplinar e funcionou como elemento piloto.
As
instituições participantes do inventário foram: CPHAE que teve a supervisão de
todos os projetos e intervenção direta com seu técnicos na implantação e
implementação dos mesmos e na formação de mão de obra, através de cursos e
seminários. Foi instituição de ligação entre o Projeto e as demais do Estado,
com finalidade de buscar recursos técnicos humanos e financeiros. O SPHAN
assessorou o Projeto e interveio com seus técnicos, na formação de mão-de-obra
através de curso e seminários. A Prefeitura Municipal de Caçapava do Sul foi
elemento coordenador das comunidades, buscando integrar as populações com o
interesse do Projeto.
O
Prof. Paulo Afonso Cavalheiro(in memorian), Diretor do Centro Municipal de
Cultura, na época: “é indispensável que mudar não significa destruir, mas
sobretudo preservar para que nossas tradições não sejam futuramente esquecidas
com a modernização que sem a racionalização podem transformar prédios de valor
histórico inesquecível em simples entulhos. Apagando a imagem de uma memória
refletida através de monumentos históricos que temos dever de conservar”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário